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“É muito legal que as pessoas me vejam como ícone bissexual”, diz vocalista do Green Day

Redação 89

“É muito legal que as pessoas me vejam como ícone bissexual”, diz vocalista do Green Day imagem divulgação

Billie Joe Armstrong, vocalista do Green Day, tem debatido recentemente de forma muito franca questões sobre homofobia, transfobia e outras formas de discriminação, dizendo recentemente que o pânico moral sobre questões trans é um problema de “mentes fechadas”.

Em entrevista à revista People, Armstrong – que se assumiu bissexual pela primeira vez em 1995 – disse: “Acho muito legal que alguém me chame de ícone bissexual. Já vi isso antes. Eu fico tipo, ‘É isso!'”.

Ele acrescentou: “Sendo um integrante da Geração X, sinto que houve uma semente que foi plantada na época nos anos 1990 quando surgimos, onde os homens estavam descobrindo mais de estar com outros homens e ser bissexual” (via NME).

Armstrong destaca que essa questão avançou bastante nos dias atuais: “Mesmo que ainda seja meio que visto como um tabu, acho que as pessoas agora são muito mais corajosas do que nunca. Acho que as pessoas estão muito mais abertas agora”.

O vocalista do Green Day explica que a sexualidade é sempre muito mais do que o tipo padrão de ver as coisas: “Há esse outro lado de mim que é muito convencional quando se trata do meu casamento de 30 anos com minha esposa [Adrienne Nesser]. Mas eu só olho para a sexualidade: não é de um jeito ou de outro. E se alguém tentar dizer isso, não acho que esteja realmente sendo honesto consigo mesmo”.

No novo disco do Green Day, ‘Saviors’, há uma faixa chamada “Bobby Sox” na qual Armstrong fala sobre sexualidade. “É uma música que escrevi para a minha mulher, mas à medida que se concretizou, quis mudá-la e adicionei: ‘Quer ser meu namorado?’ em cima de ‘Quer ser minha namorada?’… Então a canção se tornou uma espécie de hino universal”.



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