Placebo: Brian Molko é investigado na Itália após chamar primeira-ministra do país de “fascista” e “racista”

Redação 89

Placebo: Brian Molko é investigado na Itália após chamar primeira-ministra do país de “fascista” e “racista” imagem divulgação

Brian Molko, vocalista e guitarrista do Placebo, está sob investigação na Itália após ganhar as redes sociais com um vídeo compartilhado por fãs, no qual aparece chamando a primeira-ministra Giorgia Meloni de “fascista” e “racista”, durante um show lotado no país.

De acordo com o site da revista Variety, promotores de Turim abriram uma investigação contra o músico belga após sua apresentação na semana passada diante de 10.000 fãs no festival Sonic Park, em Stupinigi. Os insultos de Molko no palco também incluíram chamar Meloni de “pedaço de m*rda”.

Meloni lidera o partido Irmãos de Itália, que tem raízes neofascistas e comanda o governo mais direitista que a Velha Bota já teve desde a Segunda Guerra Mundial. Ela obteve a vitória em setembro passado, enquanto concorria com políticas anti-imigração, bem como planos para limitar os direitos LGBT.

O código penal da Itália prevê multas de até € 5 mil (R$ 27 mil) para qualquer pessoa que “difame publicamente a República”, incluindo o governo, o parlamento e o exército.

Segundo apurou a Variety, a consequência mais significativa de Molko chamar Meloni de “fascista” é, provavelmente, que agora há resistência política contra seu próximo show marcado no país para 1º de agosto na cidade de Sassari, na ilha da Sardenha.

Apoiadores de Meloni já se movem em direção de tentar cancelar apresentações do Placebo na Itália. Até o final da tarde desta terça-feira (18), a banda não havia se manifestado em suas redes sociais sobre a investigação das autoridades italianas.



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