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89 fala com George Harris do The Raven Age

Redação 89

89 fala com George Harris do The Raven Age imagem divulgação

George Harris, guitarrista da banda The Raven Age, conversou com a reportagem da 89 A Rádio Rock, antes de subir ao palco para a abertura do show do Iron Maiden, dia 26 de março, no Allianz Parque, em São Paulo.

Filho do Steve Harris, baixista do Iron Maiden, George falou sobre a primeira turnê da banda pela América do Sul e a incrível experiência de abrir os show do Anthrax e do Iron Maiden.

89: The Raven Age é uma banda nova e podemos classificar o som de vocês como “heavy metal melódico”. Como você classificaria o estilo e as influências da banda?

Nós nos chamamos de metal melódico, nosso som é bem contemporâneo, é como um metal moderno. Tem influencias “old school” também, como guitarras duplas tocando juntas. Tentamos manter o vocal o mais melódico possível, decidimos não ir com um vocal “gritado”, mas ouvimos bastante bandas assim. Algumas de nossas influências são Trivium, Killswitch Engage e Avenged Sevenfold. Tivemos um pouco de dificuldade no começo, pois as pessoas nos perguntavam qual era o nosso estilo, então começamos a pensar em como classificar isso, e ficamos com o metal melódico, porque é melódico e é metal.

89: Essa é a primeira turnê mundial para o The Raven Age, certo?

Sim! Nossa primeira turnê mundial! Já fizemos turnês pela Europa, com bandas como Mastodon e Gojira, tocamos em alguns festivais como Download e Sonisphere. Mas essa é a primeira vez na América do Sul e está indo muito bem até agora.

89: Como é abrir os shows do Anthrax e do Iron Maiden?

É ótimo! Brilhante! É muito bom poder ter essa oportunidade e a exposição que estamos ganhando com essa turnê é absolutamente incrível. Não sabemos se algum dia faremos uma turnê tão grande quanto essa, que passará por 35 países. Fazer parte disso é muito importante para nós. As bandas de abertura do Iron Maiden as vezes tem que lidar com um público muito exigente, os fãs são muito leais e estão ali para ver o “Maiden”. Mas para nós está sendo uma surpresa, o público tem nos recebido muito bem.

89: Vocês já passaram por quatro cidades no Brasil e São Paulo é a última parada de toda a turnê sul americana. Vocês prepararam algo especial para essa noite?

Nada além no nosso “set”. Estamos no clima, vamos fazer o que estamos fazendo todas as noites, mas nos contaram que São Paulo provavelmente tem a melhor plateia do mundo. É um estádio enorme, quem sabe quantas pessoas vão estar assistindo nosso show, mas julgando pelos shows passados, parece que hoje vai ser bom! Estamos animados!

89: O que vocês já tiveram a chance de ver no Brasil e o que mais gostaram?

Onde nós tocamos primeiro? Acho que foi no Rio. Fomos a tantos lugares diferentes…. Nós não tivemos muitos dias de folga por causa do avião, em vez de irmos de ônibus, no qual viajamos a noite, chegamos de manhã e temos o dia livre na cidade. Com o avião, nós tocamos em um dia e viajamos no outro, então não tivemos tempo livre como nós gostaríamos. Antes de começar a turnê eu estava pensando em ir para praia, jogar vôlei, futebol, mas esse não foi o caso. Tivemos um dia de folga em Belo Horizonte, e fomos até um lago, alugamos umas pranchas e passamos o dia lá. Também jogamos futebol contra alguns brasileiros e foi bem legal. Terei que voltar, porque não vi o suficiente.

89: Você torce para algum time brasileiro?

Na verdade, não. Eu assisti a um jogo ontem à noite, foi emocionante. Eu não conheço os times brasileiros, então eu estou perguntando para os brasileiros sobre os seus times favoritos, eu já fiquei sabendo de vários, mas ainda não escolhi um.

89: Você conhece algum artista ou música brasileira?

Não muito, isso é até vergonhoso. Outro dia eu conheci um dos caras do Raimundos. Eu não os conhecia e depois fui pesquisar e vi que eles fazem grandes shows. Ele disse que deveríamos voltar e tocar juntos. Fora isso não estou muito atualizado sobre as músicas tradicionais brasileiras.

89: Sendo uma banda nova, você acha que “streaming” é uma arma importante para quem está começando?

Sim, definitivamente. Tem tanta coisa acontecendo hoje e você acaba não vendendo muitos discos. Não é mais como era antes. Todos hoje fazem download ou escutam as músicas de graça na internet. Para uma banda nova, o streaming é muito importante, você tem que tentar e mostrar para o mundo todo, para todos ouvirem. Esse é o jeito mais fácil de se fazer. Então sim, é uma coisa boa.

89: Você provavelmente já acompanhou seu pai em turnê, mas agora que está trabalhando numa, qual a diferença?

Sim, eu não o vejo tanto agora. Ele tem a agenda dele, e eu tenho a minha. Não nos encontramos muito. Ele chega nos shows mais tarde, mas ele geralmente aparece para dar um oi. Até agora ele assistiu todos os nossos shows do canto do palco e depois nos conta o que achou. É bem legal, mas também é bem diferente do que estou acostumado.

89: Se você pudesse escolher qualquer artista para trabalhar junto ou sair em turnê, quem você escolheria e por quê?

Essa é uma pergunta difícil! Como banda, cada um de nós tem suas influencias e bandas favoritas, mas uma que todos concordamos e adoramos é Avenged Sevenfold. Então acho que escolheríamos essa.



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