Scarlett Johansson recusa redes sociais e questiona: talento ainda fala mais alto que engajamento?

Scarlett Johansson não está no Instagram. Em um mundo onde a presença digital parece ser quase obrigatória, a atriz se mantém firme na decisão de não compartilhar sua vida com milhões de seguidores. Recentemente, a Universal tentou convencê-la a abrir uma conta para promover o filme “Jurassic World Rebirth”, mas ela recusou. “Recebo muita pressão para participar das mídias sociais”, revelou em entrevista à InStyle.
A resistência de Johansson levanta uma questão cada vez mais relevante: é realmente necessário estar presente nas redes para mostrar valor profissional? No cinema, a influência digital virou peça-chave no marketing, com atores como Dwayne Johnson — que tem quase 400 milhões de seguidores — sendo ativos na divulgação de seus filmes. Mas será que essa lógica vale para todos os profissionais?
A atriz argumenta que seu trabalho fala por si. “O que eu coloco no mundo é baseado na verdade. Se eu fosse alguém que gostasse de mídias sociais, entraria nesse jogo. Mas não sou, e [apesar disso] acho que o filme vai emplacar”, afirmou. Com isso, Johansson desafia a ideia de que sucesso e influência precisam, necessariamente, passar por uma timeline.
Seja na música, no cinema ou em qualquer outro mercado, a presença digital se tornou quase um requisito. Mas casos como o de Johansson mostram que ainda há espaço para quem prefere trilhar outro caminho. A pergunta que fica é: será que o talento, por si só, ainda é suficiente na era do engajamento?