Meu Funeral encerra a fase “RIO” e abre novos caminhos com o EP “O Que Sobrou do Rio?”

Redação 89

Meu Funeral encerra a fase “RIO” e abre novos caminhos com o EP “O Que Sobrou do Rio?” Foto: Karyme França

A banda Meu Funeral, conhecida por sua abordagem criativa e suas críticas sociais afiadas, acaba de lançar seu mais novo EP, intitulado “O Que Sobrou do Rio?” via Marã Música. Com cinco faixas, este EP marca um fechamento de ciclo, mas também um novo começo para a banda, trazendo consigo um leque de influências e experimentações sonoras.

“Este EP representa o encerramento da nossa fase ‘RIO’, do álbum anterior”, explica Dan, baixista da banda. “São sobras de canções dessa fase que guardamos com muito carinho. Também reflete a dualidade do Rio de Janeiro, nossa cidade, essa mistura de efervescência e decadência que tanto amamos”, completa. Para os fãs, o EP surge como uma verdadeira continuação do trabalho já apresentado, mas com uma proposta renovada, que aponta para o futuro.

Apesar do título, Pepe, guitarrista da banda, adverte: “Apesar do nome ser autoexplicativo e passar a ideia de continuidade, não se enganem: não é mais do mesmo. Temos também um tipo de transição e um spoiler do que pode vir a ser os novos trabalhos da banda. Tem balada, tem guitarrada e tem dança. Um prato cheio para quem acompanha a gente.”

Em relação às composições, Luquita, vocalista, compartilha que as músicas foram pensadas a partir da safra de canções do álbum anterior, mas com a intenção de preservar algumas delas para um lançamento posterior. “Escolhemos guardar essas músicas, pois queríamos algo mais estratégico. E é claro, a colaboração com The Mönic surgiu porque senti que a música ‘A Fragilidade de Ser Um Machão’ precisava ser vista de duas perspectivas. Pedi para a Dani ajudar com a letra na segunda metade da canção, e o resultado ficou incrível”, explica.

Com o EP, a banda reforça sua proposta de equilibrar diversão com reflexão. Luquita diz: “Nosso objetivo é continuar o que temos construído ao longo dos anos, principalmente após o lançamento do álbum RIO. Queremos que nossas músicas sigam estimulando reflexões, enquanto ao mesmo tempo divertem as pessoas e as fazem dançar.”

Com grandes expectativas para o lançamento, Tent, baterista da banda, ressalta o quanto foi difícil escolher as faixas que compõem o EP. “A gente já tem essas músicas prontas há algum tempo, e foi muito difícil decidir quais iriam para o álbum de 2023 e quais ficariam para o EP. Então, as expectativas estão lá em cima. Espero que todos curtam tanto quanto a gente curtiu fazer”, afirma.

O lançamento também vem acompanhado de um videoclipe para o single “A Fragilidade de Ser um Machão”, que conta com a participação especial da banda The Mönic. A direção ficou por conta de Raul Ibanez, e a gravação aconteceu na Casa de Cultura Butantã, em São Paulo. “O clipe tem uma atmosfera de baile dos anos 60, onde começamos tudo arrumadinho e engomadinho, mas a coisa vai evoluindo para o caos quando a The Mönic entra em cena. Gravamos também cenas do nosso último show com elas, no Butantã”, detalha Tent.

Formada por Luquita (voz), Dan (baixo), Pepe (guitarra) e Tent (bateria e coreografias), a banda tem conquistado fãs por todo o país com sua mistura única de críticas sociais, criatividade e influências brasileiras e do pop radiofônico. Com um som que vai do punk ao hardcore, passando pela guitarrada e pela dança, Meu Funeral continua sendo uma das revelações mais interessantes da cena do rock nacional.



COMPARTILHE


NOTÍCIAS RELACIONADAS