Líder do Jethro Tull critica uso excessivo de celulares em shows e aponta incômodo com brasileiros

O líder do Jethro Tull, Ian Anderson, voltou a criticar o uso excessivo de celulares durante apresentações ao vivo, destacando como isso prejudica a experiência tanto para os músicos quanto para o público.
Em entrevista ao Classic Album Review, o vocalista relembrou a primeira vez que percebeu essa nova “tendência” e comparou a cena a um momento surreal: “De repente, há um mar de braços no ar e, então, você percebe que eles seguram telefones”, disse, ao recordar um show na Alemanha (via Blabbermouth).
Apesar da insatisfação, Anderson revelou que a banda adota uma abordagem diplomática, solicitando que o público evite filmar durante a maior parte do show: “Nós, por alguns anos, fizemos anúncios educados para solicitar que as pessoas restrinjam o uso de suas câmeras e iPhones. Eu me sinto grato por receber cerca de 95% de conformidade com isso”.
O vocalista apontou, no entanto, que a adesão ao pedido varia de país para país. E, segundo ele, o Brasil foi um dos lugares com menor aceitação da proposta: “Às vezes, é 100%. No Brasil, foi cerca de 50%”.
Anderson ainda criticou outro comportamento que o incomoda durante as apresentações em solo brasileiro: gritos e assobios excessivos. “O público acha que não há problema em assobiar, berrar, vaiar ou gritar os nomes das músicas que eles querem ouvir. Quero dizer, eu realmente acho isso incrivelmente rude, e eu realmente não gosto disso”, disparou.