Novo EP do Sheepdogs questiona: é melhor estar sozinho no paraíso ou juntos no inferno?

Foto: Mat Dunlap

Os canadenses do The Sheepdogs acabam de lançar seu novo EP, “Hell Together”. Em alta com o sucesso de “Paradise Alone”, o quinteto multi-platina e quatro vezes vencedor do JUNO entrega agora seu segundo lançamento pelo próprio selo, Right On Records. Celebrando vinte anos de um rock clássico, “Hell Together” é um tributo a uma carreira construída em seus próprios termos.

Como uma peça complementar ao recente EP “Paradise Alone”, o disco novo foi gravado apenas alguns meses depois do primeiro e levanta uma questão instigante: é melhor estar sozinho no paraíso ou juntos no inferno? O EP mergulha mais profundamente no território do “Americana Music” do que qualquer trabalho anterior dos Sheepdogs, enquanto mantém intactos os ganchos, harmonias e o espírito do rock clássico da banda.

Apesar de seu som geralmente animado e ensolarado, “Hell Together” não se esquiva de temas pesados que ressoam com quem já trabalhou muito e por muito tempo. O álbum é cheio de lutas com as quais muitos se identificam: o excesso de trabalho, a busca por um sentido de lar e o equilíbrio de hábitos saudáveis ao longo do caminho.

Gravado no coração de Toronto, no Taurus Recording, o álbum traz de volta o engenheiro de som Thomas D’Arcy, que já havia trabalhado com o vocalista Ewan Currie em “Changing Colours” (2018) e “Outta Sight” (2022), ambos indicados ao prêmio de Álbum de Rock do Ano no JUNO. “Foi bom voltar a trabalhar com Thom,” compartilha Currie. “Nos conhecemos há muito tempo e temos essa dinâmica de sempre aprender um com o outro. Você nunca para de crescer como banda – é um aprendizado a cada vez”.

Após 20 anos juntos, a química entre os integrantes dos Sheepdogs é palpável, conferindo uma vibração sem esforço às faixas, enquanto permite que eles explorem novos limites sem perder sua essência. Tematicamente, eles podem estar buscando respostas, mas, musicalmente, estão firmes, com um tom quente e familiar. Os vocais poderosos e suaves de Currie; a seção rítmica precisa de Ryan Gullen e Sam Corbett; o trabalho de guitarra de Ricky Paquette, novo membro da banda; e a versatilidade instrumental de Shamus Currie criam cenários vibrantes que soam ao mesmo tempo leves e introspectivos.

Ouça o álbum na íntegra AQUI ou utilize o player abaixo: