O Rock respira! Black Pantera convoca fãs para celebrar gênero ao lado de gigantes

Redação 89

O Rock respira! Black Pantera convoca fãs para celebrar gênero ao lado de gigantes Foto: Anderson Carvalho

Aquela história de que o rock morreu vez ou outra volta ao noticiário. Hoje foi a vez de o Estadão dizer num artigo que o “rock não tem futuro”, ao analisar o Rock in Rio 2024. Uma das teorias mais difundidas sobre o tema é de Gene Simmons, roqueiro cofundador do KISS. Para ele, o rock morreu porque não existem mais bandas influentes, como a dele. Se a gente ficar preso ao passado do gênero, realmente parece que não há futuro.
 
E o Black Pantera, uma banda que é realidade hoje no nosso rock nacional, manifestou-se sobre “a morte do rock”. O grupo escreveu nesta segunda-feira (23) em sua conta no Threads: “O rock and roll está morto! Nós aqui, faremos seu velório tocando ao lado do Living Colour, do Slipknot e muitas outras bandas f*das no Knotfest, com o Sleaford Mods, em várias cidades e regiões do país e talvez até fora dele ainda esse ano”.
 
O Black Pantera finalizou convidando seus fãs para “mais esse ato de fé”, numa manifestação clara de que estará ao lado de grandes nomes do rock ao longo deste ano, dentro de eventos fortíssimos. Ou seja, o rock respira, e não é por aparelhos. Respira com a energia de bandas com novas propostas.
 
Chaene da Gama, baixista do Black Pantera, destacou em seu perfil no Threads que hoje apenas estamos vivendo um outro momento: “Entendo que o mundo é outro e os tempos também, que diversos estilos soaram com mais atitude rock do que ele mesmo. Mas devagar aí com andor e com essa fala hoje tão propagada. Eu respiro, respeito e sobrevivo hoje disso. Ainda bem que nunca foi sobre a opinião de vocês”.
 
Se o rock moderno do Black Pantera vai bem, aquele “das antigas”, produzido pelo CPM 22 também é outra prova de que há espaço para o segmento de norte a sul do Brasil. O vocalista Fernando Badaui comentou a publicação de Chaene para informar: “’O rock morreu’ e enquanto isso tamo fazendo 90/100 shows no ano tudo lotado”.
 
Lá no começo a gente citou a teoria fúnebre de Gene Simmons, mas para o companheiro dele no KISS, Paul Stanley, o rock não morreu porque “o pulso ainda pulsa”. E essa batida é suficiente para fazer muito barulho. E um barulho que dá sinais que pode aumentar em breve!



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