O Creed acabou de encerrar uma série de dois cruzeiros marítimos nos quais se reuniu no palco pela primeira vez em 12 anos. A partir de julho, a banda terá pela frente uma agenda de shows com 51 datas a cumprir pela América do Norte até dezembro. Mas, será que a banda encontrará tempo para produzir novas músicas? Essa foi a pergunta feita pelo radialista americano Ethan Dometrius numa entrevista em seu canal no YouTube para o guitarrista Mark Tremonti. Na resposta, Tremonti disse que ele e seus colegas estão revisitando antigas gravações há algum tempo.
Em 2013, quando a banda estava reunida para a produção do que seria seu quinto álbum de estúdio, os caras se desentenderam, resolveram dar um tempo e cada um seguiu seu caminho. De acordo com Tremonti, esse material produzido há mais de uma década era quase que suficiente para preencher um disco e eles voltaram a mexer nessas gravações há algum tempo.
“Estávamos tentando recuperar isso há cerca de três anos, bem antes da COVID chegar, então meio que culminou nas coisas até agora. Mas é sempre algo que pensamos. Toda vez que começamos e promovemos novos projetos, todo mundo sempre nos pergunta sobre novas músicas do Creed, novas turnês do Creed”, disse Tremonti, acrescentando que há possibilidade de concluir esse trabalho: “Seria uma pena não chegar lá e continuar a fazer isso. Acho que devemos, já passou do tempo! As pessoas estão morrendo de vontade de ver o Creed novamente, e estamos muito animados com isso”.
Tremonti acrescentou que o material gravado no passado deve ser melhorado pela banda e ele ainda deixou escapar que os caras pensam em novas composições: “Acredito que se compuséssemos alguma música nova, poderíamos fazer melhor do que isso. E vamos ver no que dá”.
No final do ano passado, ouvido pela Audio Ink Radio, Tremonti descartou a chegada de um disco novo do Creed por conta da agenda recheada da banda em 2024 e dos compromissos com os projetos paralelos de seus integrantes. Mas deixou algo em aberto: “Talvez se pensássemos em uma ou duas músicas ou um EP, seria mais fácil”.