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Luiz Schiavon, tecladista do RPM, morre aos 64 anos

Redação 89

Luiz Schiavon, tecladista do RPM, morre aos 64 anos imagem divulgação

Luiz Schiavon, tecladista e cofundador da banda RPM, morreu aos 64 anos. A informação foi confirmada em um comunicado da família do artista, nesta quinta-feira (15). Ele estava internado em um hospital em Osasco, na grande São Paulo.

O artista lutava contra uma doença autoimune há quatro anos e sofreu complicações após realizar uma cirurgia para o tratamento nas últimas semanas. “Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo”, diz a nota de familiares.

A cerimônia do velório será reservada a familiares e amigos próximos. “Esperamos que se lembrem dele com a maestria e a energia da música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele”, complementa a nota.

Fundação do RPM

Luiz Schiavon conheceu o cantor Paulo Ricardo quando ainda eram adolescentes. Foi em 1983 quando eles, depois de algumas experiências musicais juntos, formaram o embrião de uma banda de rock e criaram juntos as suas primeiras canções: “Olhar 43”, “A Cruz e A Espada” e a faixa que batizaria a banda que ali nascia: “Revoluções por Minuto”, o RPM. Eles convidaram o guitarrista Fernando Deluqui, rodaram com alguns baterista, incluindo Charles Gavin, e conseguiram um contrato com a gravadora Sony Music, com o compacto de 1984, que viria com “Louras Geladas”, que virou hit nas FMs e levou a banda a gravar o seu primeiro álbum, que se tornou uma verdadeira febre. O baterista Paulo Pagni “PA” (morto em 2019) foi integrado à banda após o lançamento do disco de estreia.

A gravação de Rádio Pirata ao Vivo consolidou o RPM como um dos maiores nomes do rock nacional, que atingiu um momento mágico entre 1985 e 1986, com a redemocratização do Brasil. Em 1987, a banda passou por um momento de crise, mas retornou no ano seguinte com Quatro Coiotes. A história do RPM é marcada por várias pausas até o ano de 2011. O vocalista Paulo Ricardo não integra a formação atual. Além de Schiavon, o RPM era formado atualmente pelo guitarrista Fernando Deluqui, o baterista Kiko Zara e o vocalista Dioy Pallone.



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