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Estudo sugere que música criada por robôs ainda é inferior à música criada por humanos

Redação 89

Estudo sugere que música criada por robôs ainda é inferior à música criada por humanos imagem divulgação

Os robôs de inteligência artificial chegaram com tudo em 2023 e estão se mostrando ótimos substitutos para a criação de conteúdo on-line, desbancando redatores e designers, por exemplo. A tecnologia parece estar pronta para se tornar uma produtora ideal para toda a criação.

Mas pesquisadores da Universidade de York, no Reino Unido, realizaram um estudo que apontou que o homem ainda leva vantagem na criação artística musical. Segundo eles, a música gerada pela IA é “inferior” em comparação com a música produzida por compositores humanos.

A pesquisa envolveu 50 participantes com conhecimento musical, que foram instruídos a ouvir e classificar trechos de áudio com base em seis critérios musicais: sucesso estilístico, prazer estético, repetição ou autorreferência, melodia, harmonia e ritmo.

Alguns dos trabalhos foram criados por seres humanos, enquanto outros foram gerados por deep learning, uma técnica de aprendizado de máquina que ensina computadores a simular o comportamento do cérebro humano.

Os resultados indicaram que os participantes eram geralmente mais favoráveis à música composta por humanos, que recebeu classificações mais altas e estilisticamente bem-sucedidas do que a música gerada por computador.

“Ainda há uma lacuna significativa a ser preenchida entre as classificações de sucesso estilístico dos modelos computacionais e a música composta por humanos”, disseram os pesquisadores. No entanto, o estudo também forneceu dados que levantam preocupações sobre potenciais violações de direitos autorais nos métodos de aprendizagem das máquinas.

“É uma descoberta preocupante e talvez sugira que as organizações que desenvolvem os algoritmos devem estar sendo policiadas de alguma forma ou deveriam estar se policiando. Elas sabem que há problemas com esses algoritmos, então o foco deve ser corrigir isso para que o conteúdo gerado por IA possa continuar a ser produzido, mas de maneira ética e legal”, disse o coautor, Dr. Tom Collins, ao site da Universidade. O estudo em detalhes pode ser conferido AQUI.



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