Pink Floyd: empresa faz oferta de compra de 1% do catálogo da banda e esquenta disputa por direitos autorais
O grupo de direitos musicais One Media iP ofereceu £ 3.5 milhões por uma participação de um por cento no catálogo musical do Pink Floyd. Segundo o jornal The Sun, os direitos musicais da icônica banda estão avaliados em £ 350 milhões, algo na casa dos US$ 430 milhões ou mais de R$ 2,1 bilhões.
A editora de música digital do Reino Unido acha que sua oferta deve ser levada a sério. O CEO Michael Infante disse: “Podemos não ser o maior player do mercado, mas somos lucrativos e temos dinheiro em caixa”. A oferta inclui acesso a softwares antipirataria que ajudariam a proteger a música do grupo.
De acordo com o Digital Music News, há indícios de que a BMG e a Warner Music estão disputando a compra do catálogo do Pink Floyd. Agora, com essa oferta de 1%, as empresas passarão a enfrentar novos concorrentes e uma nova forma de os artistas negociarem seus direitos, fatiando sua obra. Algo, até aqui, ainda não explorado.
No início do mês, quando trouxe à tona a negociação do Pink Floyd, a Bloomberg ressaltou que ainda é muito cedo para saber qual será o resultado dessas ações entre banda e empresários, mas é certo que se a venda for realmente concretizada, será algo que poderá alcançar valores estratosféricos.
Recentemente, o catálogo de músicas de David Bowie foi vendido por US$ 250 milhões, o mesmo valor do cantor Sting, incluindo seus hits do The Police. O de Bruce Springsteen até agora é o recordista: US$ 500 milhões, algo que beira a casa dos R$ 3 bilhões.
Esse tipo de venda de todo o catálogo musical vem se mostrando uma opção atraente para músicos veteranos renomados que estão preferindo deixar boas quantias em dinheiro para seus herdeiros, enquanto grupos especializados passam a controlar profissionalmente todas as suas publicações.