Tecnologia blockchain pode melhorar nível de discussões em novas redes sociais

A privacidade do usuário em redes sociais como Twitter, WhatsApp, Facebook e outros está se tornando cada vez mais problemática. Uma vez que são controladas e reguladas por empresas centralizadas, ao criar uma conta nessas plataformas, você está entregando seus direitos de privacidade a elas.

O que essas grandes corporações digitais enfrentam a partir de agora é o surgimento de concorrentes criados a partir da tecnologia de bockchain, um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informações pela internet. A principal vantagem dessa ferramenta é que ela fornece proteção de ponta a ponta para todas as interações, dando aos usuários maior privacidade e controle sobre seus dados. Além disso, novas redes em blockchain visam combater os muitos métodos convencionais ineficientes na indústria da mídia social. Um bom exemplo pra gente entender o novo esquema é a Steemit (AQUI), uma plataforma descentralizada de mídia social que promove debates e dá recompensas aos usuários por criar e compartilhar conteúdo. Ela também monetiza usuários que interagem em seus fóruns, elevando o nível do que é debatido e neutralizando discussões acaloradas.

A Steemit é construída em cima de um novo tipo de moeda digital, dividida em três categorias: Steem, Steem Poder e Dólares Steem. Todos os dias, novas unidades da moeda são criadas pela rede e distribuídas aos seus usuários, que podem trocar essas moedas digitais por dinheiro vivo. Basicamente, funciona assim: você cria uma conta de usuário de graça e começa a publicar o seu conteúdo. Conforme seus posts forem impactando positivamente outros usuários, você começa a receber criptomoedas.

Discussões no Facebook, no Twitter ou em qualquer outra dessas redes tradicionais – que só servem para gerar inimizades e colaborar para o aumento do ódio em escala global – tendem a ser minimizadas com a chegada dessas novas redes baseadas em blockchain. O objetivo delas é fazer com que os usuários abram debates, colaborem para o enriquecimento do conhecimento de outras pessoas e ainda sejam pagos por isso. Vem aí uma revolução nas redes sociais, pode estar certo disso!