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Sucesso do Clubhouse tem relação com “fadiga da tela”, aponta reportagem do The Verge

Redação 89

Sucesso do Clubhouse tem relação com “fadiga da tela”, aponta reportagem do The Verge imagem divulgação

O fascínio que a rede social de chats de voz Clubhouse vem causando nos últimos meses foi tema de uma grande reportagem do site The Verge. A jornalista Ashley Carman tentou saber como o aplicativo consegue envolver milhões de pessoas na ideia de passar o tempo falando com estranhos. O app somente para convidados, que só é acessível através de dispositivos iOS, estreou em março de 2020, exatamente quando as pessoas começaram a conviver com o distanciamento social.

O fato de poder falar diretamente com celebridades é o principal ponto de sedução do Clubhouse. No entanto, a reportagem destaca que a pandemia acabou cedendo a um segundo fator crítico para o sucesso do aplicativo: a fadiga da tela. “A maioria das pessoas faria qualquer coisa para não olhar para uma tela mais do que já fazem. Estamos quase sempre olhando para ela”, diz o texto de Carman.

E tudo indica que neste novo mundo poderemos ter a máxima de que a imagem não é nada, voz é tudo. “Você pode realmente ler a voz de alguém como se fosse o seu DNA. Então, se alguém está mentindo, você pode saber. Se alguém é puro e tem grandes intenções, você pode saber através de sua voz e o Clubhouse realmente vende essa dinâmica muito bem”, diz um dos usuários entrevistados pela jornalista.

A questão para o Clubhouse é se ele vai manter seu apelo após a pandemia, já que sua ascensão levou empresas de mídia social como Facebook, Telegran e Linkedin a desenvolverem em suas próprias versões de chats de voz. Recentemente, o Twitter discutiu uma possibilidade de compra do Clubhouse por cerca de US$ 4 bilhões, mais de R$ 22 bilhões.



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