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Magazine Luiza anuncia compra do Jovem Nerd de olho no universo dos podcasts

Redação 89

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O Magazine Luiza anunciou nesta quarta-feira (14) a aquisição do Jovem Nerd, uma das maiores plataformas multimídia voltada para o público nerd e geek do país. Essa movimentação compõe a estratégia de digitalização da empresa que integrará todo o conteúdo do canal ao seu Super App Magalu.

A aquisição é importante para o Magazine Luiza porque possibilita a exploração de mercados que ainda não marca presença, um deles é o dos podcasts. O Jovem Nerd foi um dos pioneiros desse tipo de conteúdo no Brasil, produzindo o NerdCast desde 2006. Há cerca de dois ano, esse podcast tornou-se o terceiro do mundo a ultrapassar a marca de 1 bilhão de downloads.

“O conteúdo produzido pelo Jovem Nerd, tanto em formato de áudio, vídeo, texto e jogos, continuará sendo disponibilizado através dos canais atuais e a liberdade editorial da criação será mantida”, disse o Magazine Luiza em comunicado de imprensa, que deixa claro: “Tudo permanecerá como sempre foi, com o Jovem Nerd continuando a oferecer conteúdo gratuitamente”.

É certo que o conteúdo do conglomerado de mídia especializado em cinema, séries e games deverá solidificar ainda mais a presença do Magalu no varejo brasileiro. Mas a atenção especial que poderá ser dispensada aos podcasts tem tudo para representar um novo capítulo para esse mercado.

A mais recente pesquisa da Associação Brasileira de Podcasters mostra que o Brasil possui 34,6 milhões de ouvintes de podcast. Isso representa cerca de 8% da população. Some-se a isso o fato de que o Brasil lidera o ranking de países onde a produção de podcasts mais cresceu desde o início de 2020. São dados que representam um bom horizonte para esse mercado, que somente nos Estados Unidos pode bater a marca de US$ 1 bilhão em publicidade.

A ascensão dos podcasts é uma das ondas geradas pelo mercado de “áudio não-musicista”, que é bem representado hoje pela rede de chats de voz Clubhouse, que desde o início deste ano  gera muito interesse por parte de público e companhias de tecnologia. Empresas de mídia social como FacebookTelegran, Linkedin e Slack Technologies passaram rapidamente a trabalhar em suas próprias versões do aplicativo de voz. Na semana passada, o Twitter discutiu uma possibilidade de compra do Clubhouse de cerca de US$ 4 bilhões, mais de R$ 22 bilhões.



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