Johnny Marr, dos Smiths, fala sobre perfeccionismo com o técnico Pep Guardiola

Foto: Amy Raphael (reprodução The Guardian)

O site do jornal britânico The Guardian apresentou neste fim de semana uma entrevista de Johnny Marr, guitarrista dos Smiths, com Pep Guardiola, técnico do Machester City, clube de coração do músico.

O bate papo entre os dois faz parte da série A Game Of Two Halves: Famous Football Fans Meet Their Heroes, produzida pela jornalista Amy Raphael, na qual celebridades que curtem futebol encontram com seus ídolos.

Na entrevista de Marr com Guardiola, o músico o abordou sobre a questão do perfeccionalismo. “Eu sempre acredito que posso fazer melhor, que posso fazer mais. Mas tenho uma família pra cuidar. Antes, eu poderia passar 12 horas antes de um jogo analisando um esquema. Agora sou mais seletivo quanto ao meu tempo”, revelou o treinador, acrescentando que atualmente confia mais nas informações passadas por seus auxiliares.

Marr também falou sobre a busca pela perfeição no universo da música: “Fico chateado quando fazemos um show ruim ou alguém na banda não dá tudo de si”, revelando que quando trabalha como produtor é o primeiro a chegar no estúdio e o último a sair.

Guardiola ainda comentou que em qualquer tipo de trabalho, a parte humana é a que mais precisa receber atenção, porque músicos ou jogadores de futebol são pessoas e podem ficar tristes porque estão se divorciando ou porque seus filhos têm problemas de saúde. “Você nem sempre sabe o que está acontecendo na vida deles”, disse o técnico do Manchester City, que ainda revelou: “Jornalistas aparecem em coletivas de imprensa pensando que eu sou algum tipo de mágico e conheço os segredos do jogo. Eu tenho dúvidas, tenho medos. Momentos ruins, dias ruins. Períodos ruins”. Marr complementou citando o auge dos Smiths: “Quando comecei a tocar música profissionalmente, aos 18 anos, minha primeira banda cresceu muito rapidamente. No final, eu tive que deixá-la porque virou uma loucura”.

O bate papo entre Johnny Marr e Pep Guardiola pode ser conferido na íntegra (em inglês) no site do The Guardian (AQUI)