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Vance Joy revela para 89 que trabalha em novo álbum

Redação 89

Vance Joy revela para 89 que trabalha em novo álbum imagem divulgação

O cantor australiano Vance Joy fez sua estreia no Brasil tocando no festival Lollapalooza, que rolou no último final de semana em São Paulo.

Sucesso em todo mundo desde o lançamento de sue álbum de estreia “Dream Your Life Away”, em 2014, o músico revelou num bate papo com a 89, nos bastidores do festival, que já está trabalhando em seu segundo disco de estúdio.

Utilize o player abaixo e ouça a entrevista exclusiva da Rádio Rock:

A transcrição da entrevista está aqui:

89FM: É a sua primeira vez no Brasil. Quais são as suas expectativas com o público brasileiro?

VANCE JOY: Eu ouvi falar que eles são entusiasmados, eu estava no quarto do hotel assistindo pela televisão o show do Metallica e o público parecia estar bem vivo. Então acho que sim, as coisas estão se alinhado para ser um ótimo dia, o sol saiu e está tudo com energias positivas.

89FM: Você é formado em Direito, é um jogador de futebol australiano profissional e agora é um músico. Como você se estabeleceu onde está hoje?

VANCE JOY: Eu acho que escolhi fazer a faculdade de Direito porque todo mundo estava saindo da escola e indo direto para a universidade e meu irmão tinha feito essa faculdade também. Eu e ele tínhamos um gosto parecido por gostarmos de inglês e literatura, então achei que era a escolha certa. Eu adoro jogar futebol australiano, fiz isso por uns três ou quatro anos enquanto estudava. Era um nível semiprofissional então ganhávamos uma quantidade pequena de dinheiro, era muito legal e disputamos com jogadores da top league. Todos eles tinham passado pela liga que eu estava, então consegui jogar em um nível bom.

89FM: Você poderia nos dizer um pouco sobre as inspirações por trás de “Riptide”?

VANCE JOY: Essa música levou muito tempo para ficar pronta. Quando eu comecei nem imaginava que ela era uma música, só ficava tocando meu violão por volta de 2008, 2009. Não pensei muito na melodia ou na música em si até uns três ou quatro anos depois, e no meio disso eu compus outras músicas. Quando voltei para ela já tinha umas melodias diferentes, comecei a colocar tudo junto e ela aconteceu naturalmente. Eu estava com a cabeça leve e me sentindo bem, então quando terminei eu queria mostrar para as pessoas, parecia ser certo.

89FM: O nome Vance Joy veio de um livro?

VANCE JOY: Eu escolhi porque meu último nome de verdade é Keogh, e ele é bem difícil de pronunciar, então pensei que um nome mais simples seria melhor, e eu estava lendo e gostei de como soa “Vance Joy”. Demorou um pouco para me acostumar, mas com o tempo, quanto mais você toca, mais shows faz, mais confortável fica.

89FM: Quais são suas influências musicais?

VANCE JOY: Ultimamente estou assistindo a série WestWorld e tem muitos covers bons de Radiohead, eu gosto de músicas boas que podem vir de qualquer lugar. Curto Bruce Springsteen, seu estilo, sua carreira… ele é uma grande inspiração. Gosto de The Killers e do Brandon Flowers.

89FM: O que os fãs podem esperar do Vance Joy?

VANCE JOY: Estou no processo de fazer um segundo álbum. Espero que esteja com o mesmo coração e alma do primeiro álbum que conectou tantas pessoas. Quero explorar mais as composições, ritmos de guitarra e seguir meus instintos para que tenham a mesma mensagem e paixão do primeiro álbum.

89FM: Qual importância de um festival como o Lollapalooza, com muitas bandas e estilos diferentes?

VANCE JOY: Festivais são sempre divertidos, é uma celebração que divido com minha banda. Se você tem amigos na cidade, eles vêm e a gente pode sair depois, e assistir shows de outras bandas. Tem esse sentimento e atmosfera de coletividade e é isso que eu gosto.

89FM: Teve algum momento, um show ou uma ligação, em que você percebeu que sua carreira teria sucesso?

VANCE JOY: Teve alguns momentos em que tive que encarar diferentes tipos de desafios, como quando tive que tocar minhas músicas para minha gravadora americana, foi bem assustador, foi tudo muito rápido. Eu me lembro de tocar para um público grande e bem elétrico no meu primeiro festival. É algo que lentamente você deixa de ter uma atitude ingênua e começa a perceber “nossa, eu consigo fazer isso” e vê que seu trabalho pode ser fazer música. É uma progressão lenta mas bem legal.



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