89 no show de Patti Smith em Nova York

Na última quarta-feira, dia 20, Nova York recebeu a céu aberto uma das mais importantes figuras do movimento punk na década de 70: Patti Smith.

O show, que teve entrada gratuita, marcou a abertura do festival Lincoln Center Out of Doors. A cantora de 70 anos parecia uma visão no palco, com sua presença magnética e seus longos cabelos grisalhos. Ela começou a apresentação lendo trechos de seu fa-moso livro de memórias, Just Kids, misturando som e poesia. Ao piano estava sua filha, Jesse Paris Smith.

O que se viu (e ouviu) depois foi puro rock. No setlist havia canções como Dancing Barefoot, Summer Cannibals e Ghost Dance, além de outras de seu álbum de estreia, Horses. Entre elas, a música Break It Up, uma homenagem ao cantor Jim Morrison.

E ele não foi o único homenageado da noite: Patti também prestou tributo a Amy Wine-house, ao seu falecido marido, Fred Smith e ao cantor Prince, interpretando uma versão cover lenta de When The Doves Cry.

Entre as músicas, Patti falou sobre paz mundial, tolerância e amor ao próximo, e até sobre as eleições americanas. Tudo de um jeito incendiário e poético, como só ela sabe fazer.

A cantora encerrou a noite com os grandes e indispensáveis sucessos Because The Night, People Have the Power e Who’s My Generation, animando e arrancando aplau-sos da verdadeira multidão composta por fãs de todas as idades que se reuniu para ver a “poetisa do punk”, como é conhecida. O resto é história.

(Por Rogéria Vianna, de Nova York)

Patti Smith em Nova York

Redação 89: