Pussy Riot critica anistia

Willian Maier

Pussy Riot critica anistia imagem divulgação

Duas integrantes da banda russa punk de protesto Pussy Riot, libertadas nesta segunda-feira (23), ridicularizaram a anistia do presidente Vladimir Putin.

A ação permitiu a antecipação da saída da prisão delas, mas as ativistas declararam se tratar de uma jogada de propaganda, e prometeram lutar pelos direitos humanos.

Nadezhda Tolokonnikova, de 24 anos, gritou “Rússia sem Putin”, após sua libertação de uma prisão na Sibéria, horas depois de a colega da banda Maria Alyokhina, 25, ter sido solta da prisão na cidade de Nizhny Novgorod, à margem do rio Volga.

As moças ainda precisariam cumprir dois meses de pena, mas foram soltas dias depois que um indulto de Putin levou à libertação do ex-magnata do petróleo Mikhail Khodorkovsky, oito meses antes do término de sua sentença de dez anos de prisão, decisões amplamente vistas como estratégia para melhorar a imagem da Rússia antes de sediar os Jogos de Inverno, em fevereiro.

Nadezhda e Maria foram sentenciadas a dois anos de prisão por um protesto em que falaram palavrões contra Putin em uma igreja ortodoxa russa em 2012, depois de um julgamento que críticos do Kremlin dizem ter sido parte de uma campanha repressiva contra opositores de Putin, em seu terceiro mandato presidencial.

Confira aqui o som do Pussy Riot:



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