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Boicote global ameaça Facebook e pode impactar outras redes

Redação 89

Boicote global ameaça Facebook e pode impactar outras redes imagem 89

Uma onda de boicote global ameaça seriamente a rentabilidade das redes sociais, a começar por Facebook e Instagram, publicou nesta manhã de segunda-feira (29) o jornal eletrônico Meio.

A campanha, puxada pelas ONGs anti-preconceito americanas NAACP, que nasceu do movimento negro, e Anti Defamation League, que combatia originalmente o antissemitismo, puxou inicialmente marcas de moda esportiva que têm tradição de abraçar causas sociais — The North Face e Patagonia. Mas logo vieram o apoio da Unilever, a segunda maior anunciante do mundo, e também da telecom americana Verizon, uma das grandes no país. A elas se juntaram, ao longo do fim de semana, Coca-Cola, Starbucks, Honda e PepsiCo. Todas se comprometem a suspender toda publicidade nas duas redes por algo entre 30 dias e até o final do ano. Pedem mais ações contra racismo, discursos de ódio e desinformação. De acordo com o que apurou o site The Verge, algumas dessas empresas também incluíram o Twitter, Instagram, Snapchat e YouTube.

A suspensão fez Mark Zuckerberg perder R$ 39 bilhões e anunciar novas ações: começará a marcar postagens com discurso político que violem suas regras e tomará outras medidas para evitar a repressão a eleitores e proteger minorias contra abusos. Segundo a Folha de S. Paulo, isso não é suficiente para os organizadores da campanha Stop Hate for Profit. Eles querem estender o boicote com ajuda de empresas da Europa.

Mesmo assim, a suspensão atual já deve afetar o balanço do segundo trimestre do Facebook, que já vinha sofrendo queda na receita de anúncios por causa da pandemia, conforme publicou a Bloomberg.

Para o Axious.Com, a campanha que nasceu da recusa por parte do Facebook de enfrentar mentiras e desafios à democracia publicados pelo presidente americano Donald Trump está ganhando apoios por toda parte. O príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle, aderiram e estão conversando com CEOs. Outras marcas importantes devem se juntar nos próximos dias. Mas o ataque não fere diretamente na lucratividade. Os 100 maiores anunciantes do mundo representam apenas 6% do lucro do Facebook com propaganda. O impacto maior é de imagem, pelo debate que é levantado e isola a rede como uma disseminadora de ódio e polarização.

Via Canal Meio



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