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Muito Mais Que Um Homem

Redação 89

Muito Mais Que Um Homem imagem divulgação

“Homem de Aço” (Warner Bros. Pictures)
avaliação: filmes_rate_5  (excelente)

Por Larissa Negreiros (matéria principal) e Tiago Marinho (observações em amarelo)

Líder de bilheteria nos cinemas americanos, “O Homem de Aço” alcançou mundialmente até agora $500 milhões com previsão para alcançar $750 até o próximo final de semana ([highlight color=”yellow”]que ao ver o filme compreende-se muito bem os motivos[/highlight]). E muito se deve ao ator do momento, com seu queixo perfeitamente esculpido, um ar sério e melancólico e a maestria com que recheia so-be-ra-na-men-te cada pedacinho do uniforme do Super-Homem, o britânico Henry Cavill. ([highlight color=”yellow”]Sem contar que havia muita frustração envolvida por causa da última aparição do super herói nos cinemas… o longa “Superman – O Retorno” foi dirigido por Bryan Singer e Brandon Routh encarnou o herói, ou melhor não encarnou nada, foi uma atuação sonsa e sem sentimentos. Aliás, para mim, os filmes estrelados por Christopher Reeve durante minha infância sobrepujaram esse fiasco do Bryan Singer[/highlight]).

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Em uma entrevista de divulgação do filme, Cavill confessou ser fanático pelo Super-Herói desde a infância, vivida em Jersey, nas ilhas britânicas do Canal da Mancha, “Quando eu era pequeno, corria pelo jardim com uma toalha presa ao pescoço”.

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Quando foi finalmente chamado pelo diretor Zach Snyder (de filmes como 300 Watchmen) a preparação para encarnar o personagem, envolveu cinco meses de pesado treinamento físico e dietas especiais para aumentar a massa muscular. O galã de aspecto aristocrático também precisou aperfeiçoar seu sotaque americano durante semanas com um treinador de voz.

Alto, imponente, mas ao mesmo tempo doce e gentil, ele tem todas as características do jovem tímido que só quer ajudar a humanidade e, ao mesmo tempo, do herói forte que defende os valores dos Estados Unidos.

([highlight color=”yellow”]Como era de se esperar pela união da dupla Snyder e Nolan, a mitologia do filme se tornou mais adulta e com o característico tom sombrio de Nolan. O que mais chama a atenção no filme é que a história de Krypton é retratada de forma rápida, mas essencial para a compreensão do apocalipse do planeta e da vinda de um nativo para o Planeta Terra. Aliás, estou lendo o livro “Os Últimos Dias de Krypton” do autor Kevin J. Anderson e isso me possibilitou ter uma visão detalhada e ampla da história da “casa” e do povo de Kal-El.[/highlight])

Cavill preferiu se basear nas histórias em quadrinhos de diversas épocas para entender diferentes nuances do herói. Evitou assistir qualquer cena com Christopher Reeve, Tom Welling ou Brandon Routh. Enquanto lia os quadrinhos ele fazia anotações nas bordas das revistas sobre coisas importantes para sua atuação no roteiro de David Goyer.

([highlight color=”yellow”]Para quem espera a conhecida transição da infância, adolescência e maturidade de Clark Kent, esqueça! O roteiro do filme começa já no drama da adaptação e na busca por um lugar na sociedade terráquea, porém dando consistência à história com flashbacks da infância do herói e abordando a descoberta de seus poderes em Pequenópolis. E é o dilema psicológico e a hombridade com que um alienígena incorpora seu humanismo que sempre me chamou a atenção no Superman… mas essa questão fica evidente no filme e não vou falar disso aqui[/highlight].)

Em uma das cenas do filme ele se dirige à sua mãe, com aquele olhar de ternura e o cenho levemente franzido e pergunta: “O que tem de errado comigo?” E após sequências de cenas sem camisa, percebemos que não há absolutamente nada de errado, Cavill poderia tranquilamente fazer “300” sem efeitos especiais. ([highlight color=”yellow”]diga-se de passagem o relacionamento de Kal-El com os pais adotivos é emocionante[/highlight]).

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Enfim, o filme narra a historia de Clark Kent/Kal-El, um ser extraterrestre nascido no planeta Krypton, mas quando este entra em colapso, seu pai Jor-El (Russel Crowe) o envia à Terra ainda bebê em uma nave espacial ([highlight color=”yellow”]e trazendo consigo o legado de um planeta[/highlight]).

Ao cair na terra numa cidadezinha americana, Kal-El é encontrado e criado por Jonathan (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane) seus pais adotivos. Conforme vai crescendo, descobrem que ele tem um poder fora do comum, seus pais amedrontados e temendo pelo futuro do filho, (agora Clark Kent) pede que ele não utilize seus poderes.

Deslocado do seu mundo, Clark, torna-se uma pessoa frustrada e isolada, e logo descobre que ter super-habilidades significa tomar decisões extremamente difíceis. Quando o mundo é atacado, ele se torna o “Superman”, para ajudar o mundo e proteger aqueles que ama.

([highlight color=”yellow”]O filme dá detalhes curiosos sobre a mitologia do mundo que envolve Kal-El e mostra com outro olhar o relacionamento dele com a jornalista do Planeta Diário, Lois Lane. A moça quase convence atuando com o famoso ímpeto e “faro” jornalístico e aborda superficialmente, o significado do brasão no peito do Superman. Lois se refere a ele como uma letra “S” e o herói explica que não é uma simples letra, mas sim o brasão de sua família que em seu planeta representa “Esperança“. Para quem quiser leia o livro que citei acima que entenderá melhor isso dos brasões e linguagem kryptoniana. O senso de proteção e de dever do Superman fica evidente no ímpeto com que trava suas lutas com os vilões kryptonianos. São efeitos que te fazem ficar literalmente sem respirar na cadeira do cinema. Além disso [/highlight]).

A nova franquia do Super-Homem deve ter continuidade ([highlight color=”yellow”]mas independentemente disso, os fãs e não-fãs do alienígena poderão ter orgulho desse longamentragem genial![/highlight]). Cavill assinou contrato que lhe abre a possibilidade de protagonizar outros dois longas.

Estreia 12 de julho no Brasil.

Assista ao trailler:



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